segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Devoção ao Imaculado Coração de Maria


A devoção ao Coração de Maria começou já no início da Igreja, desenvolvendo-se na Idade Média. Com as aparições em Fátima, ganhou grande destaque. A devoção ao Coração de Maria está associada à devoção ao Coração de Jesus, pois esses Dois Corações se uniram no Mistério da Encarnação, Paixão e Morte do Verbo Encarnado.
Honrar o Coração de Maria é honrar o Coração que foi preparado por Deus para ser uma digna morada do Espírito Santo, que formaria a seu tempo o Redentor no ventre imaculado da Virgem Maria.
Esta devoção ao Coração de Maria é devoção à própria Mãe de Jesus. É também veneração dos santos sentimentos e afetos, a ardente caridade de Maria para com Deus, para com seu Filho e para com todos os homens, que lhe foram confiados solenemente por Jesus agonizante.
Assim, louvamos e agradecemos a Deus por nos haver dado por Mãe e intercessora Aquela que acreditou.


O Coração de Maria na Bíblia

Lc 2,19
Maria conservava todas estas palavras, meditando-as no seu coração. (sobre a adoração dos pastores que falavam da manifestação dos Anjos sobre o Menino)
Lc 2,35b
E uma espada transpassará a tua alma. (profecia de Simeão, dirigida a Maria)
Lc 2,51b
Sua mãe guardava todas estas coisas no seu coração. (depois do encontro de Jesus no Templo, ensinando os doutores da Lei)


A Aliança dos Dois Corações

Jo 19,34
Mas um dos soldados abriu-lhe o lado com uma lança e, imediatamente, saiu sangue e água. (símbolo místico da origem dos sacramentos da Igreja)
Esta passagem exemplifica também a profunda união mística do Coração de Jesus com o Coração de Maria na obra da Redenção. Essa união começou quando, pelo poder do Espírito Santo, Maria concebeu o Coração de Jesus em Seu próprio Coração. Esse Sagrado Coração começou a pulsar no ventre de Maria, como eco às batidas de Seu Coração Imaculado. O Coração de Jesus existe pelo consentimento da Virgem Santíssima na Anunciação. Foi o sangue de Maria que alimentou esse Coração Sagrado do Filho de Deus feito homem.
Essa união de amor inefável é consumada quando, ao mesmo tempo, esses Dois Corações são imolados por nossa salvação. Quando o Coração de Jesus foi traspassado pela lança do soldado, o Coração de Maria foi traspassado espiritualmente, cumprindo a profecia de Simeão (Lc 2,35b).
Todas essas passagens indicam claramente a admirável Aliança desses Dois Corações (como já citou João Paulo II), que trabalharam pela salvação do mundo: o Coração de Jesus, que sofreu a ponto de ser traspassado para derramar-Se sobre todos os que nEle crerem; e o Coração de Maria, sempre se voltando ao Seu Divino Filho, Coração predestinado por Deus a sofrer com Jesus pela salvação da humanidade.
Fontes consultadas:
Missal Romano

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Devoção ao Espírito Santo


No batismo recebemos a plenitude do Espírito Santo e o gérmen da santidade. Cabe-nos deixar que essa semente frutifique. Que o Espírito do Senhor nos inspire e guie, a fim de realizarmos os desígnios de Deus. Temos que escutar a voz do Espírito que habita em nós, e fala por silenciosas inspirações, ilumina e dirige nossas mentes, fortalece nossa vontade. É preciso abrirmo-nos completamente à sua luz e invocá-lo sempre.
"Aquele que invoca o Espírito Santo e O venera, não morrerá no erro".


Oração ao Divino Espírito Santo
(Cardeal Verdier)

Ó Espírito Santo, amor do Pai e do Filho!
Inspirai-me sempre aquilo que devo pensar,
aquilo que devo dizer,
como eu devo dizê-lo,
aquilo que devo calar,
aquilo que devo escrever,
como eu devo agir,
aquilo que devo fazer,
para procurar a Vossa glória, o bem das almas e minha própria santificação.
Ó Jesus, toda a minha confiança está em Vós.
Ó Maria, Templo do Espírito Santo, ensinai-nos a sermos fiéis àquele que habita em nosso coração.


Súplica ao Espírito Santo

Vinde, Espírito Santo, terníssimo Consolador. Minha alma suspira por Vós, meu coração tem sede de Vós. Só Vós podeis saciar os meus anseios, só Vós podeis fazer-me feliz. Divino Esposo, não rejeiteis a morada de meu pobre coração. Sim,
V. Meu coração é impuro, R. Mas podeis purificá-lo. V. Meu coração é tenebroso, R. Mas podeis iluminá-lo. V. Meu coração é mau, R. Mas podeis saciá-lo de amor. V. Meu coração é triste, R. Mas podeis consolá-lo. V. Meu coração é fraco, R. Mas podeis fortalecê-lo. V. Meu coração é frio, R. Mas podeis abrasá-lo. V. Meu coração é terreno, R. Mas podeis enchê-lo de desejos celestiais. V. Meu coração é pecador, R. Mas podeis orná-lo de todas as virtudes. V. Meu coração é inconstante, R. Mas podeis torná-lo perseverante.
Vinde, pois, ó Espírito Santo, Pai dos pobres, vinde, inundai-me de Vosso amor!


Seqüência Devotíssima
(indulgência parcial)

Vinde, Santo Espírito, e mandai do céu um raio de Vosssa luz.
Vinde, Pai dos pobres, vinde, ó distribuidor dos bens, vinde, ó luz dos corações.
Vinde, Consolador ótimo, doce Hóspede e suave alegria das almas.
Vinde aliviar-lhes os trabalhos, temperar-lhes os ardores e enxugar-lhes as lágrimas.
Ó luz beatíssima, inflamai o íntimo dos corações dos Vossos fiéis.
Sem a Vossa graça nada há no homem, nada que se possa dizer inocente.
Lavai, pois, o que em nós é sórdido, regai o que é seco, sarai o que está ferido.
Abrandai o que é duro, abrasai o que é seco e reconduzi o desviado.
Concedei aos Vossos servos, que em Vós confiam, o setenário dos Vossos dons.
Dai-lhes o mérito da virtude, o dom da graça final e o glorioso prêmio dos prazeres eternos.
Amém. Aleluia.